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VÁRZEA: ÁGUAS QUE MOVEM A SAUDADE...



VÁRZEA: ÁGUAS QUE MOVEM A SAUDADE...
Autor: João Maria Ludugero.

Nunca é tarde
Para revirar o baú
dos sonhos acordados.
Careço de mais sonhos,
Quiçá de um arco na íris do meu olhar
Um que seja capaz de me lançar
Aos quatro cantos da minha Várzea,
De me fazer chorar de alegria,
Ao me debulhar em lágrimas
Ao lembrar da minha gente,
Ao me inundar nessas águas
Que nunca se evaporaram de vez
Da minha vida, da minha alma.

Meu acreditar é fervoroso,
Inquieta-me essa coisa de revirar gavetas,
Mexer nas lembranças, recordar.
Gosto de mergulhar nesses riachos
Que me levam Vargem a fora,
Gosto de parecer riacho a correr,
A formar um rio de água salobra,
Um rio chamado Joca...

São tantas águas a escorrer,
A escoar Vapor a fora, na tarde amena,
A dar mais encanto ao lugar,
A inundar os juncos, a fertilizar a roça, o roçado.

Benditas águas advindas do rio, dos riachos
Do sangradouro do Calango, meu açude
De tantos lembranças,
De tontos risos,
De tantas saudades
Que me deixam troncho...
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Beto Bello

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